Para o ano novo... por Patrícia Claudine Hoffmann
Então
que ao menos os anjos
cuidem das marés.
que ao menos os anjos
cuidem das marés.
E o mar tenha a generosidade
de não agredir
a fuga.
de não agredir
a fuga.
Porque há uns barcos pequenos
no lado de dentro.
no lado de dentro.
- que ninguém faça mais
nascer a fuga -
nascer a fuga -
Que o ano novo traga
estoques de ajuda.
estoques de ajuda.
Estanque as correntezas
do ódio,
transborde odes
de paz e amizade.
do ódio,
transborde odes
de paz e amizade.
Que a fé não seja o único lugar
seguro,
mas traga algo além
do alento
no escuro.
seguro,
mas traga algo além
do alento
no escuro.
Restaure os terrenos, as luzes,
os risos, os rios, as casas,
os camicases arrependidos...
os risos, os rios, as casas,
os camicases arrependidos...
Que a nova fase
encontre oásis humanos.
encontre oásis humanos.
E que este não seja só
mais um poema só
de fim de ano.
mais um poema só
de fim de ano.
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