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domingo, 9 de abril de 2017

O RESTO É SILÊNCIO





ilustração: http://tanglebrasil.blogspot.com.br/2011/06/o-resto-e-silencio-rest-is-silence.html#axzz45U2TWvMw











imbricada na memória e na rocha;
urdida na prosa e no tempo;
embebida em saliva e sal;
sibilo.

se a hora se apresenta perpétua, deflagro as cores e os tons daquilo que fala.
nada concreto além de um oco. mas zumbe.

em qualquer tempo,
tem espessamento a dor de nascer:
ato pretérito, manhoso e baldio.
um sem número de rios invertidos: desvios e canais;
o doce e o sal. 

talvez por isso misturo a areia da praia com o que resta de cinza; interrompo a fuligem no espaço e (preteritamente) talho o futuro em pequenas partes. 
definitivamente, o resto é silêncio.

domingo, 14 de agosto de 2016

SOBRE CAVALGAR

O poema galopa sobre
os cascos
salta dentro do vento e do cheiro
salta no oco da palavra;
https://wallpapersdoalvaro.blogspot.com.br/2011/10/cavalos-selvagens.html
veloz faz a curva
pele e pêlo.

O poema não aceita ser encilhado.

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SOBRE QUESTÕES RESPIRATÓRIAS E AMORES INVENTADOS

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