PROSA DESARTICULADA EM SI MAIOR
se de acaso em acaso respiro e transpiro, virada em palavra sigo dentro de um tempo que me soa agora mais determinado. em meio ao que me varre e assusta deparo com a ideia de esvair e secar. da profusão do mergulho na cheia da maré, da composição, da melodia e de juntar as coisas segundo um critério. em meio ao que me voa e assombra deparo com um olhar. a beleza e o vazio de um olhar. no mais, mesmo que eu estranhe, talvez tudo seja leite derramado sobre natureza morta. choque e ausência de cor. vento e vertigem. se a vida é mesmo bobagem e irrelevância, liberdade e impotência, eu sigo. acho que viver é inspirar e seguir.
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