
em meio ao que me varre e assusta deparo com a ideia de esvair e secar. da profusão de um mergulho na cheia da maré; da composição, da melodia e de juntar as coisas segundo um critério.
em meio ao que me voa e assombra deparo com um olhar. a beleza e o vazio de um olhar. no mais, mesmo que eu estranhe, talvez tudo seja leite derramado sobre natureza morta. choque e ausência de cor. vento e vertigem.
se a vida é mesmo bobagem e irrelevância (é?), liberdade e impotência, eu sigo. acho que viver é inspirar e seguir.