o movimento caudaloso do rio;
roda dentada do desejo;
anoiteçe e adentra a terra
a metáfora passa a língua
no pescoço que esquiva;
dedilhante e obsceno.
mimese líquida
na sombra do salgueiro;
demoras e
uma vastidão de urgências.
na emboscada,
farpas de medo e redenção;
um ímpeto na algibeira:
nos olhos da seca,
labaredas estrilam
um desejo sonâmbulo
e o espanto: tudo é sangue.
E se fosse atrito ou tempestade?
se fosse concha?
Resvalaria? (Lamberia que nem cachorro do mato?)
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