SOBRE COISAS QUE ME OUTONAM
talvez porque pensamento e corpo um. talvez pelo descuido ou pela surpresa que se embrenha no escuro e de repente me atravessa. talvez pela falta, ausência imediata de qualquer certeza. talvez por isso as profundidades. o mergulho e a transgressão exata que me permite bailar na força do que me venta. como em uma ciranda. um jogral. um poema, onde, feito serpente, me converto em meu contrário e volto. olho, faço vigília e descuido para ter acesso ao obscuro. ao que se dobra por dentro. toque de voz e ritmo. tensão de ajuste. de alastramento do que se vê e sente.
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